Psicologia
Psicologia
A inserção da psicologia na sociedade é fundamental para entender como o ser humano constrói sua historia, quais são as suas expectativas para o futuro, qual a sua relação com o passado, e o que ele esta vivenciando e construindo no presente.
O desconhecimento sobre a grandiosidade da psicologia ainda é muito ampla. A questão sobre o cuidado na área médica, na área da enfermagem, na educação, dentro das escolas, seja do primário até as universidades, se em todas elas a aplicação da psicologia fosse maior, as pessoas poderiam compreender o seu próximo.
A atuação do psicólogo na sociedade hoje em dia é fundamental para que as pessoas possam entender um pouco sobre si mesmas. A procura pela ajuda de um profissional na área da psicologia não denota que ela esta em algum estado de loucura, essa visão de insanidade somente por procurar um psicólogo é errônea e não tem nenhuma veracidade científica.
Em mundo onde as pessoas trabalham freneticamente, cidades que funcionam 24 horas sem parar, de segunda a segunda, é comum o surgimento de sintomas como estresse, nervosismo, essas situações são comuns a qualquer indivíduo, o que difere é como cada um pode ser capaz de se habituar a essas mudanças, e a ajuda da psicologia é importantíssima nesse ponto de vista.
Desenvolvida e criada por Freud, essa teoria busca descrever as causas dos transtornos mentais, o desenvolvimento humano, sua personalidade e motivações. De acordo com ele, o ser humano funciona por meio de duas pulsões inatas, a sexual e a de morte.
Por se oporem ao ideal da sociedade, precisam ser controladas por meio da educação, e a função da sociedade em meio a isso aparece como a de amansar essas tendências naturais, de forma que a energia gerada por esses impulsos não sejam liberados de maneira direta.
Freud desenvolve toda a sua explicação pelos níveis de consciência, pelo modelo estrutural de personalidade, mecanismos de defesa e as fases do desenvolvimento psicossexual. Durante todo o século XX influenciou grande parte do pensamento psicoterapêutico, além de acentuar a importância dos primeiros anos de vida para o desenvolvimento do indivíduo.
Essa é a abordagem busca estimular o próprio paciente a ter seus insights, ou seja, que ele mesmo compreenda o que está acontecendo consigo e quais vias ele pode usar para se modificar e sair desse problema.
As interpretações feitas pelo psicanalista durante a sessão propiciam autoconhecimento e transformação gradual dos sintomas. É importante também salientar que essa é uma técnica não diretiva, ou seja, o analista não sugere que o paciente faça isto ou aquilo. A análise acontece a partir das associações do paciente.
Como o próprio nome diz, quem utiliza essa linha, irá trabalhar diretamente no comportamento das pessoas. Assim, o analista avaliará o que o paciente precisa e por meio de técnicas específicas, irá auxiliar na transformação comportamental.
Os precursores dessa área dizem que o ser humano está suscetível a mudar o seu comportamento de acordo com o ambiente em que está inserido. Um exemplo comum disso, é o jeito como você age frente aos seus pais e a diferente forma de reagir com seus amigos.
Por ser ligada às atitudes do avaliado, ela utiliza de um modo diretivo. Frequentemente são passadas “tarefas de casa” que ajudam a ter contato com o que aflige o paciente em pequenas doses, atitudes que mudam a forma de visão daquilo e aos poucos a superar os incômodos apresentados na sessão.
É uma técnica bastante eficiente para pessoas que apresentam quadros de ansiedade, pânico, fobia social, depressão, dependência química e problemas de aprendizagem.
Essa vertente se baseia na aceitação, no conceito de que só conseguimos mudar quando assumimos a nós mesmos que existe um problema que precisa ser tratado. Uma frase do humanista Carl Rogers define bem esse método: “O paradoxo curioso é que quando eu me aceito como eu sou, então eu mudo“.
Um bom exemplo dessa prática é com pessoas que tem problemas com o uso de drogas ou álcool. Na maioria dos casos chegam até a brinca com o seu problema, mas não enxergam que estão fora de controle. Então quando ela se abre à essas novas experiências passa a ter mais possibilidade de viver plenamente, confiar em sua experiência interna para orientar o seu comportamento, perceber sua liberdade de escolha e se mostrar criativa, sempre encontrando novas maneiras de viver bem e melhor.
Sendo bem sintético sobre esse tipo de terapia, o humanismo acredita que toda pessoa tem capacidade de crescimento e desenvolvimento. Para propiciar isso, o terapeuta não direciona, mas cria um ambiente acolhedor e empático onde o paciente possa se desenvolver na direção em que ele escolher e ser realmente quem é, gerando mudança e inserindo autoconfiança.
Normalmente é indicado para pessoas que apresentam algum tipo de vício ou comportamento autodestrutivo.
Para Reich, apenas sentar e falar sobre seus problemas não parecia ser a melhor solução para resolvê-los. Sendo assim, discordando de alguns estudiosos iniciou a psicoterapia corporal.
Essa técnica trabalha sobre o fato de que toda mobilização emocional gera uma reação corporal e vice versa. Com isso, Reich descobriu que todo distúrbio psicoemocional está associado a distúrbios corporais.
Então, o profissional que trabalha com esse método, trata dos problemas não só a partir das conversas nas sessões, mas principalmente por meio de modificações corporais, de postura, respiração e relaxamento das tensões nos olhos, boca, garganta, diafragma, genitais, ânus.
Em suma, a psicoterapia de Reich é mais física e corporal e menos verbal e mental. Sendo assim, é eficiente no tratamento de questões psicológicas como fobias, ansiedade, baixa autoestima, dificuldade de concentração, pensamentos repetitivos e angustiantes, traumas, insegurança, e também em distúrbios orgânicos, como gastrite, obesidade, “tiques” e bruxismo.
É uma abordagem terapêutica estruturada, diretiva, com metas claras e definidas pelo psicólogo e paciente, focada no momento presente e utilizada para tratar desde problemas emocionais diversos (Transtornos Psicológicos), como comportamentos disfuncionais.
Seu objetivo principal é modificar os pensamentos e os sistemas de significados dos pacientes (Crenças Centrais), buscando uma alteração emocional e comportamental consolidada e permanente.
As crenças são construídas desde a infância sendo reafirmadas durante a vida.
O terapeuta tem um papel ativo, colaborativo e educativo. Ele prepara o paciente através de técnicas e atividades de casa, a fim de mudar pensamentos e crenças. Isto possibilitará mais conhecimento sobre o funcionamento emocional e comportamental da pessoa em terapia.
Na TCC há uma troca, o terapeuta divide seus conhecimentos e ensina o paciente a utilizar as técnicas que influenciaram em sua melhora.
O terapeuta tem como uma de suas principais funções educar o paciente sobre seu transtorno, a fim de fazê-lo compreender como esse transtorno afeta sua vida, e quais aspectos o paciente pode modificar com o auxílio do terapeuta.
A TCC auxilia o paciente a identificar diversos pensamentos disfuncionais, incluindo os que se denominam de Erros Cognitivos; esses erros são entendidos como um processamento errôneo de uma determinada situação. Esse erro de interpretação faz com que o indivíduo tire conclusões precipitadas levando-o a escolhas de um caminho menos adequado e a supor sempre o pior.
Busca-se sempre a flexibilização do pensamento, que surge a partir da modificação desses Erros Cognitivos. Cria-se pensamentos alternativos mais adaptativos para substituir os pensamentos que causam sofrimento ao paciente.